Amanda Bendia




Durante uma aula no curso de Biologia aprendi sobre Astrobiologia e os micro-organismos chamados extremófilos, que são aqueles capazes de sobreviver em condições extremas, como em vulcões, no oceano profundo, nos polos e, ainda, quem sabe, fora da Terra também? Foi amor à primeira vista! Isso me fascinou completamente e mudou o curso da minha vida, pois esse assunto me arrepia desde criança: “o que é a vida?”, “como ela surgiu?”, “será que estamos sós no Universo?”. Fiz o Mestrado em Biofísica na UFRJ estudando a sobrevivência de bactérias da Antártica à radiação Ultravioleta C, que é um dos fatores que seriam mais impactantes para possíveis formas de vida fora da Terra. Fiz o Doutorado na USP e procurei entender como os extremófilos de um vulcão marinho ativo na Antártica conseguem resistir a condições tão inóspitas, e as implicações disso para a Astrobiologia. Participei de três Operações Antárticas para coletar amostras e foi simplesmente fascinante! A Antártica é inimaginavelmente espetacular! Parece mesmo que estamos em algum lugar fora do planeta! Atualmente sou Pós-doutoranda no Instituto Oceanográfico da USP e continuo estudando os lindos e maravilhosos extremófilos da Antártica. Procuro conciliar a pesquisa com a divulgação científica e tentar mostrar às pessoas que basta ter um pouco de curiosidade e dedicação para elas também se aventurarem a estudar a vida nos cantos mais inóspitos do nosso planeta (e quem sabe além dele).


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